quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Ê, paixão!

Quem não gosta de se apaixonar? Paixão é coisa boa. Acelera o coração, deixa a pele mais corada, o sorriso mais aberto.

Friozinho na barriga, falta de apetite, noites em claro...


Até aquele tempo terrível entre o começo de tudo e a certeza de que o sentimento é correspondido é gostoso. Dói, mas é gostoso.

Tem gente que é viciada em se apaixonar. Depois que passa a fase do sangue fervendo, das palpitações enlouquecidas em qualquer aparição fugaz do objeto de desejo ou que a conquista está garantida, esses adictos da paixão perdem o interesse e rapidamente partem em nova expedição. Quanto mais "nunca dantes navegados" os mares, melhor.

Há também aqueles pra quem só serve paixão que vire amor. Os suadouros e tremedeiras são os mesmos, mas a realização está no depois, na intimidade, no dormir de conchinha. São apaixonados mais serenos, que não precisam viver sempre na beira do precipício.

Uma outra categoria tem crescido muito nos últimos tempos: os que simplesmente não querem, de jeito nenhum, novas flechadas do cupido. Normalmente feridas antigas, que insistem em não cicatrizar, são os principais motivos para essa recusa. Coisa triste, afinal dizem que não há band-aid melhor pra machucado de amor do que uma paquera fresquinha, recém coada no filtro de pano.

Mas cada um sabe de si...

Não importa que tipo de apaixonado você seja. O importante é que se apaixone! E sempre! E que queira beijar e abraçar e dar flores e andar de mãos dadas e assistir filminho Sessão da Tarde em dia de chuva. E que isso aconteça todos os dias, nem que seja pela mesma pessoa...

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