Voltar com tudo pra academia nem era resolução de fim de ano, mas aconteceu!!!
Estou até nadando de novo! Uma delícia! Piscinão gostoso!
Mas o que mais tem me dado orgulho é que está fazendo um frio danado aqui. Nem sei mais o que é temperatura positiva e mesmo assim a academia é sagrada.
Quanto tempo isso vai durar?
Sei lá!
Por enquanto tem dado certo.
Tirando o que está ruim, tudo vai muito bem!
E com mais fôlego e menos flacidez.
Que essa energia dure muito tempo!
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
A gripe do Sr. Ártico
O Senhor Ártico mora no mesmo condomínio que eu, uns quinze andares pra cima, no grande apartamento da cobertura. Nos andares intermediários vivem alguns novos ingleses, as Senhoras Rochosas, o Senhor Niágara com suas cataratas, um pessoal que veio da França e outros vizinhos menos ilustres.
O temperamento do Senhor Ártico não é muito amigável. Ele é um homem bonito, de olhar penetrante e gélido, voz suave e hábitos solitários.
De alguns anos pra cá a casa dele vem sofrendo constantes saques e depredações. As autoridades ainda não conseguiram capturar o responsável pelos crimes e tudo o que se sabe dele é que assina com as iniciais AG.
Outro dia fiquei sabendo que o pobre Senhor Ártico pegou uma baita gripe. O humor dele, por conta disso, anda insuportável. E quando o Senhor Ártico fica de mal humor, todos os moradores do condomínio sofrem.
Cada espirro do vizinho enfermo faz diminuir em uns dez graus a temperatura do prédio.
Ando pensando em levar chá e uns comprimidos pra ele pra ver se essa gripe passa logo. O difícil é conseguir chegar até lá. Se aqui embaixo já está frio, imagina mais lá perto da casa dele...
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Canção das mulheres
Pra escrever bem e passar a mensagem direito não é necessário usar palavras complicadas. Esse texto de Lya Luft é uma das provas disso.
Eu acho lindo!
Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais.
Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.
Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.
Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.
Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.
Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.
Que o outro sinta quanto me dói a idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida.
Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo ''Olha que estou tendo muita paciência com você!''
Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.
Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.
Que o outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.
Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa - uma mulher.
Eu acho lindo!
Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais.
Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.
Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.
Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.
Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.
Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.
Que o outro sinta quanto me dói a idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida.
Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo ''Olha que estou tendo muita paciência com você!''
Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.
Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.
Que o outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.
Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa - uma mulher.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Coisas que não ornam
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Certezas do novo ano
coisas certas para 2009:
- não é ano bissexto
- não é o ano da minha gripe quinquenal
- vai ter muita neve e chuva no inverno
- vou passar por cinco dias de uma tristeza profunda e sem razão (como em todos os anos)
- alguns outros tantos dias vão ser de muita alegria e o restante de um humor bom e constante
- vou sentir saudade de algumas pessoas e falta de muitas coisas
- vou fazer promessas que não vou conseguir cumprir e sofrer por isso durante algum tempo
- vou assistir de novo os mesmos filmes em casa e me divertir como se fosse a primeira vez
- vou relutar em fazer faxina, mas vou adorar o resultado
- vou ler livros enquanto lavo a roupa na lavanderia
- vou chorar no casamento da Carla
- vou chorar também quando o Maurício nascer
- vou tomar café com leite todos os dias de manhã
- às vezes vou ficar entediada no trabalho
- vou me emocionar com histórias de pessoas que não conheço e me revoltar com maltratos a crianças e animais
- vou desejar mil vezes que a minha história com um certo rapaz tivesse sido diferente
- em alguns dias vou sentir uma saudade louca dos meus bichos
- meu aniversário vai cair numa quinta-feira
- o mundo não vai conhecer a paz
- vou fazer pelo menos uma viagem
- vai ser um ano bom
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Deu, tá?
Eu não gosto de ficar reclamando, mas dessa vez não tenho como não dizer nada.
Fui passar as festas com a minha mãe no Brasil. Obviamente estava empolgada e feliz. Meu avião ia sair daqui às 22:50. Atrasou. Normal. Atrasou mais. Já começou a ficar chato. Finalmente às 3 da manhã tomamos nossos acentos pra sair. Nada. Às 4:30 o comissário de bordo avisou que a tripulação já não podia mais voar por causa da lei americana, que não permite que a mesma equipe trabalhe mais de 16 horas seguidas. Saimos todos do avião e ficamos esperando pela nova tripulação. Novo embarque programado pras 6:30, depois pras 7:30. 8:30. 10:00. 11:00... O avião saiu do chão às 13:30!!! E o pior foi o descaso. Nós passamos a noite inteira na sala de embarque. Um monte de gente dormindo no chão. Famílias com crianças, um senhor com um cachorrinho. Maldade pura!! Nem preciso dizer que cheguei ao Brasil acabada.
Passou.
Minha estada no Brasil, como sempre, foi muito boa. Revi algumas pessoas, matei saudade da minha mãe e do meu irmão, me esbaldei com os meus gatos e cachorros. Foi ótimo!
Na volta tudo ia ser mais tranquilo, eu estaria em casa no domingo de manhã, descansaria e chegaria no trabalho na segunda cheia de energia. Certo? Claro que não! A minha volta era na mesma companhia da ida.
O vôo sairia de Cumbica às 23:40. Entramos no avião com pouco atraso. Coisa que até consideramos normal hoje em dia. Já lá dentro ficamos sabendo que uma tal antena estava quebrada e os técnicos estavam consertando. Logo partiríamos. Dormi. Às 3 da manhã o gentil comissário avisa que o vôo tinha sido cancelado porque eles não tinham como consertar a antena e a porta(!). Porta??? "Solicitamos a todos que saiam do avião. Vocês serão colocados in the next available flight".
Pelo menos dessa vez tiveram a decência de colocar todo mundo em um hotel. Saimos de São Paulo lá pelas 2 da tarde. Tudo bem. Fui trabalhar cansadinha...
Agora vou mudar o jeito de escrever o nome da tal companhia aérea. Não é mais Delta... é Deu, tá?
Reclamações à parte, que tenhamos todos um feliz ano novo, cheio de todas as coisas boas que queremos!
Fui passar as festas com a minha mãe no Brasil. Obviamente estava empolgada e feliz. Meu avião ia sair daqui às 22:50. Atrasou. Normal. Atrasou mais. Já começou a ficar chato. Finalmente às 3 da manhã tomamos nossos acentos pra sair. Nada. Às 4:30 o comissário de bordo avisou que a tripulação já não podia mais voar por causa da lei americana, que não permite que a mesma equipe trabalhe mais de 16 horas seguidas. Saimos todos do avião e ficamos esperando pela nova tripulação. Novo embarque programado pras 6:30, depois pras 7:30. 8:30. 10:00. 11:00... O avião saiu do chão às 13:30!!! E o pior foi o descaso. Nós passamos a noite inteira na sala de embarque. Um monte de gente dormindo no chão. Famílias com crianças, um senhor com um cachorrinho. Maldade pura!! Nem preciso dizer que cheguei ao Brasil acabada.
Passou.
Minha estada no Brasil, como sempre, foi muito boa. Revi algumas pessoas, matei saudade da minha mãe e do meu irmão, me esbaldei com os meus gatos e cachorros. Foi ótimo!
Na volta tudo ia ser mais tranquilo, eu estaria em casa no domingo de manhã, descansaria e chegaria no trabalho na segunda cheia de energia. Certo? Claro que não! A minha volta era na mesma companhia da ida.
O vôo sairia de Cumbica às 23:40. Entramos no avião com pouco atraso. Coisa que até consideramos normal hoje em dia. Já lá dentro ficamos sabendo que uma tal antena estava quebrada e os técnicos estavam consertando. Logo partiríamos. Dormi. Às 3 da manhã o gentil comissário avisa que o vôo tinha sido cancelado porque eles não tinham como consertar a antena e a porta(!). Porta??? "Solicitamos a todos que saiam do avião. Vocês serão colocados in the next available flight".
Pelo menos dessa vez tiveram a decência de colocar todo mundo em um hotel. Saimos de São Paulo lá pelas 2 da tarde. Tudo bem. Fui trabalhar cansadinha...
Agora vou mudar o jeito de escrever o nome da tal companhia aérea. Não é mais Delta... é Deu, tá?
Reclamações à parte, que tenhamos todos um feliz ano novo, cheio de todas as coisas boas que queremos!
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