E se a vida fosse um sonho?
Se a Terra do Nunca existisse, ficasse ali, na próxima estação do metrô?
E se a gente pudesse escolher o lugar do mundo em que a gente quisesse acordar todos os dias? Ou a companhia. Ou o clima.
E se Barcelona ficasse a meia hora de viagem? Ou Atenas. Ou Sydney. Ou Teotihuacán. Ou a Cachoeira do Sonrisal, na Chapada. Ou o Mar da Tranquilidade.
Se a gente pudesse comer chocolate, pão, marshmallow, tortas de todos os tipos, as coisas maravilhosas do blog da Sil e não engordasse?
Se a cor da pele de cada um fizesse parte do livre arbítrio e fosse negociada com Deus antes mesmo do nascimento? Valeria até roxo com bolinhas verdes!
E se não existisse preconceito e discriminação?
E se ratinhos fossem fofos como nos filmes e soubessem cozinhar?
E se a comida da minha mãe pudesse ser enviada pelo correio?
E se eu fosse a cara da Gisele Bündchen?
Ahn? Hein?
Nada... Só devaneios...
terça-feira, 29 de maio de 2007
quarta-feira, 23 de maio de 2007
taxi, please!
Rapaz, se tem uma coisa difícil em New York é conseguir pegar um taxi! Outro dia saí de uma loja com um amigo. Com as coisas que estávamos carregando não ia dar pra ir pra casa de metrô, então tivemos a brilhante idéia de pegar um taxi. O dia estava perfeito: chovia e batia um ventinho gelado! Tudo o que a gente queria era chegar em casa.
O Alê ficou com as coisas e eu fui chamar o bendito do taxi. Dei sinal pro primeiro, ele nem parou. Segundo, mesma coisa. Terceiro, quarto e nada. No quinto o cara parou e eu me sentia mulher mais feliz do universo. "Você está indo pro Brooklin?". No que eu respondi "não", o cara disse que sentia muito, mas aquele era o caminho dele. "Como assim?" perguntou a minha indignação! Para a minha surpresa ouvi a mesma coisa de outros dois.
Um senhor muito gentil, sensibilizado com a nossa situação, disse que daquele lado da rua não ia rolar. Eu deveria ir pro outro lado, na Broadway, pra conseguir alguma coisa. Fui.
E da-lhe chuva!
E o Alê passando frio na porta da loja.
Na mesma calçada em que eu estava, metade da população de NYC se estapeava por um carro amarelinho. Eu, com o braço esticado, via os taxis parando para outras pessoas que estavam mais à frente. Ô desespero!
De repente um pára pra mim! A Glória! "Pra onde você vai?". No que eu pensei "de novo, meu Deus?". Jersey City, respondi. "Ah, não! É longe". "É não, moço! Fica logo depois do túnel!! Esse é o décimo taxi que eu tento.".
Bom. Chorei o suficiente pra ele "aceitar" nos levar mediante uma tarifa bem salgada.
No meio do caminho o motorista foi ficando mais simpático. Descobrimos que ele é do Uzbequistão e mora em NYC há treze anos. Não sei como são as coisas no Uzbequistão. Talvez os motoristas de taxi de lá sejam mais gentis e esse moço tenha se lembrado de casa por alguns minutos. Sorte minha!! Mesmo assim não teve descontinho na corrida... Fazer o que? Nem tudo é perfeito!!
Depois dessa experiência, percebi que o ideal é não usar taxis por aqui! Até porque tem metrô pra tudo quanto é canto. Aliás o metrô é interessantíssimo. Qualquer dia falo dele. See ya!!
O Alê ficou com as coisas e eu fui chamar o bendito do taxi. Dei sinal pro primeiro, ele nem parou. Segundo, mesma coisa. Terceiro, quarto e nada. No quinto o cara parou e eu me sentia mulher mais feliz do universo. "Você está indo pro Brooklin?". No que eu respondi "não", o cara disse que sentia muito, mas aquele era o caminho dele. "Como assim?" perguntou a minha indignação! Para a minha surpresa ouvi a mesma coisa de outros dois.
Um senhor muito gentil, sensibilizado com a nossa situação, disse que daquele lado da rua não ia rolar. Eu deveria ir pro outro lado, na Broadway, pra conseguir alguma coisa. Fui.
E da-lhe chuva!
E o Alê passando frio na porta da loja.
Na mesma calçada em que eu estava, metade da população de NYC se estapeava por um carro amarelinho. Eu, com o braço esticado, via os taxis parando para outras pessoas que estavam mais à frente. Ô desespero!
De repente um pára pra mim! A Glória! "Pra onde você vai?". No que eu pensei "de novo, meu Deus?". Jersey City, respondi. "Ah, não! É longe". "É não, moço! Fica logo depois do túnel!! Esse é o décimo taxi que eu tento.".
Bom. Chorei o suficiente pra ele "aceitar" nos levar mediante uma tarifa bem salgada.
No meio do caminho o motorista foi ficando mais simpático. Descobrimos que ele é do Uzbequistão e mora em NYC há treze anos. Não sei como são as coisas no Uzbequistão. Talvez os motoristas de taxi de lá sejam mais gentis e esse moço tenha se lembrado de casa por alguns minutos. Sorte minha!! Mesmo assim não teve descontinho na corrida... Fazer o que? Nem tudo é perfeito!!
Depois dessa experiência, percebi que o ideal é não usar taxis por aqui! Até porque tem metrô pra tudo quanto é canto. Aliás o metrô é interessantíssimo. Qualquer dia falo dele. See ya!!
terça-feira, 8 de maio de 2007
ausência
Esse ir e vir da vida...
Minha mãe está fazendo mudanças na casa. Está toda empolgada. Feliz porque o Santos é campeão paulista. E eu não estou lá
Hoje é a colação de grau da minha irmã, minha querida irmãzinha, que cresceu tão rápido. Essa colação é um prêmio tão grande pra essa menina. O desfecho de anos de sacrifícios e incertezas. E eu não estou lá.
Meu irmão Paulo está procurando um caminho na vida. Está cheio de dúvidas sobre a melhor escolha, cheio de sonhos que não sabe se poderá realizar. E eu não estou lá.
Outro dia nasceu o filho do meu irmão André. Lindo. Vi pela internet a foto do moleque. Cabeludo, fortão! Meu primeiro sobrinho. E eu não estou lá.
Meu irmão Alan vai casar em julho. Minha cunhadinha é linda, fofa. Os dois estão cheios de planos e sonhos. Estão planejando uma festa linda, o que implica em muitas coisas pra resolver. E eu não estou lá.
Minha amiga Marcela está com problemas. Deve estar precisando de um ombro, um abraço. E eu não estou lá.
E tem mais gente: Silvana espera por reconhecimento, Carla clama por uma vida mais feliz, Wania quer voltar a acreditar, Aline ansia por uma vida mais simples, Adriana tem planos para por em prática, Cristiane e Carol querem voltar a estudar...
Tudo isso!
E eu não estou lá!!
Sei que, de alguma maneira, participo de tudo isso, mas não é fácil não estar perto. Nem pro choro, nem pro riso.
Pessoas, amo vocês! E esse amor só aumenta com a distância!!
Felicidade hoje e sempre!!
Minha mãe está fazendo mudanças na casa. Está toda empolgada. Feliz porque o Santos é campeão paulista. E eu não estou lá
Hoje é a colação de grau da minha irmã, minha querida irmãzinha, que cresceu tão rápido. Essa colação é um prêmio tão grande pra essa menina. O desfecho de anos de sacrifícios e incertezas. E eu não estou lá.
Meu irmão Paulo está procurando um caminho na vida. Está cheio de dúvidas sobre a melhor escolha, cheio de sonhos que não sabe se poderá realizar. E eu não estou lá.
Outro dia nasceu o filho do meu irmão André. Lindo. Vi pela internet a foto do moleque. Cabeludo, fortão! Meu primeiro sobrinho. E eu não estou lá.
Meu irmão Alan vai casar em julho. Minha cunhadinha é linda, fofa. Os dois estão cheios de planos e sonhos. Estão planejando uma festa linda, o que implica em muitas coisas pra resolver. E eu não estou lá.
Minha amiga Marcela está com problemas. Deve estar precisando de um ombro, um abraço. E eu não estou lá.
E tem mais gente: Silvana espera por reconhecimento, Carla clama por uma vida mais feliz, Wania quer voltar a acreditar, Aline ansia por uma vida mais simples, Adriana tem planos para por em prática, Cristiane e Carol querem voltar a estudar...
Tudo isso!
E eu não estou lá!!
Sei que, de alguma maneira, participo de tudo isso, mas não é fácil não estar perto. Nem pro choro, nem pro riso.
Pessoas, amo vocês! E esse amor só aumenta com a distância!!
Felicidade hoje e sempre!!
quinta-feira, 3 de maio de 2007
A terra dos mil idiomas
Andar pelas ruas de New York dá a sensação de estar passando por um país diferente a cada minuto. Numa esquina uma chinesa fala ao telefone enquanto um grupo de indianos dá passagem às moças norueguesas. No restaurante um senhor italiano faz o pedido à atendente polonesa. No metrô uma portuguesa tira dúvidas com um mexicano. De repente um grupo de alegres africanos colore o ônibus. É engraçado, o inglês acaba sendo apenas mais uma língua no meio dessa Babel.
Muitos trazem os costumes de seus países e religiões, então é comum topar com homens de turbante, kipá, mulheres vestindo burkas ou cobrindo o rosto.
Outro dia vi um rapaz negro, de terno e gravata, no trem. Ele tinha um tipo de terço nas mãos e rezava fervorosamente. Ele deve trabalhar em uma grande empresa da cidade, mas não deixou pra trás os costumes de sua religião, que eu imagino ser africana. Achei isso o máximo!!
E não são só os idiomas ou as religiões que são diversos, a impressão é que aqui a moda é seguir a própria moda. Grandes óculos escuros dentro do metrô, roupas muito coloridas e cheias de brilho durante o dia, muitos acessórios, chapéus, cabelos bagunçados ou ajeitados com muito gel, piercings pra todos os gostos e por aí vai...
Uma vez entrou no metrô uma menina que eu achei que tinha acabado de sair de um filme (o que é bem comum por aqui também!). Ela usava uma calça jeans muito apertada e cheia de apliques brilhantes, uma blusa de um rosa realmente chockante (hehe...), uma boina do mesmo tom de rosa e correntes e pulseiras que faziam barulho quando ela andava. E o mais legal? A única que estava espantada era eu! Aquele look é tão normal quanto todos os outros.
Aqui, ser diferente é ser igual a todo mundo!
Mas tem um acessório obrigatório se você quer se sentir "in": o tal do ipod!! Isso quase todo mundo usa!
Estou esperando o dia em que vou sair na rua com esse estilo sem estilo de New York. Se eu atingir esse estágio juro que coloco as fotos aqui!!
Muitos trazem os costumes de seus países e religiões, então é comum topar com homens de turbante, kipá, mulheres vestindo burkas ou cobrindo o rosto.
Outro dia vi um rapaz negro, de terno e gravata, no trem. Ele tinha um tipo de terço nas mãos e rezava fervorosamente. Ele deve trabalhar em uma grande empresa da cidade, mas não deixou pra trás os costumes de sua religião, que eu imagino ser africana. Achei isso o máximo!!
E não são só os idiomas ou as religiões que são diversos, a impressão é que aqui a moda é seguir a própria moda. Grandes óculos escuros dentro do metrô, roupas muito coloridas e cheias de brilho durante o dia, muitos acessórios, chapéus, cabelos bagunçados ou ajeitados com muito gel, piercings pra todos os gostos e por aí vai...
Uma vez entrou no metrô uma menina que eu achei que tinha acabado de sair de um filme (o que é bem comum por aqui também!). Ela usava uma calça jeans muito apertada e cheia de apliques brilhantes, uma blusa de um rosa realmente chockante (hehe...), uma boina do mesmo tom de rosa e correntes e pulseiras que faziam barulho quando ela andava. E o mais legal? A única que estava espantada era eu! Aquele look é tão normal quanto todos os outros.
Aqui, ser diferente é ser igual a todo mundo!
Mas tem um acessório obrigatório se você quer se sentir "in": o tal do ipod!! Isso quase todo mundo usa!
Estou esperando o dia em que vou sair na rua com esse estilo sem estilo de New York. Se eu atingir esse estágio juro que coloco as fotos aqui!!
Assinar:
Postagens (Atom)