Outro dia, assim, meio sem querer, esbarrei com Paulo Leminski.
Gostei bastante!
Coloco aqui alguns dos poemas que mais me encantaram. Vou procurar mais!
A lua no cinema
A lua foi ao cinema,
passava um filme engraçado,
a história de uma estrela
que não tinha namorado.
Não tinha porque era apenas
uma estrela bem pequena,
dessas que, quando apagam,
ninguém vai dizer, que pena!
Era uma estrela sozinha,
ninguém olhava pra ela,
e toda a luz que ela tinha
cabia numa janela.
A lua ficou tão triste
com aquela história de amor,
que até hoje a lua insiste:
— Amanheça, por favor!
Lembrem de Mim
lembrem de mim
como de um
que ouvia a chuva
como quem assiste missa
como quem hesita, mestiça,
entre a pressa e a preguiça.
Acordei Bemol
Acordei bemol
tudo estava sustenido
sol fazia
só não fazia sentido.
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